
Sexta-feira, 31/05/2013
Giovanna, Inclusão e Relatos de Progressos
Giovanna dos Santos Lopes tem síndrome de down, vai fazer três anos em junho e está matriculada na Creche Municipal Inspetor Heraldo Carvalho de Sousa desde os onze meses.
Conheci a Giovanna em julho de 2012, por ocasião da visita que fiz à Creche Municipal Inspetor Heraldo Carvalho de Sousa para o Rioeduca. Ela brincava alegremente com o como as demais crianças.
Alessandra, mãe da Giovanna e diretora adjunta da Creche, pediu-me que fotografasse a sua filha, mas disse que não poderia ser vista por ela, para evitar choro e manha.
Giovanna era apenas sorrisos e simpatia. Simpatia, empatia e integração ao grupo, quase como se tivesse demonstrando que era capaz de ver os seus coleguinhas pelo ponto de vista deles próprios.
Giovanna dos Santos Lopes com a mãe Alessandra.
Giovanna tem síndrome de down, mas está perfeitamente integrada à sua turminha da creche.
Para Alessandra, diretora que é, antes de tudo, aquela mãe carinhosa e atenta aos progressos e conquistas da Giovanna, a filha cresceu em todos os sentidos após ter sido matriculada na Creche Municipal Inspetor Heraldo.
Não poderia ser diferente. As educadoras, em depoimento pedido para o Rioeduca, são unânimes em afirmar que Giovanna, da mesma forma que as demais crianças, participa de todas as atividades propostas.
Iraci Cristina dos Santos Mendonça Santos, Alessandra dos Santos Lopes e Cristiane Varelo.
Giovanna (no centro de lacinhos cor-de-rosa na cabeça) participando de atividade na Creche Municipal Inspetor Heraldo.
Giovanna (no centro de lacinhos cor-de-rosa no cabelo) participando da contação de história.
Giovanna em dois momentos especiais na Creche Inspetor Heraldo.
Cristiane Varelo, também auxiliar de creche, diz que a Giovanna é muito carismática e carinhosa. “Ela manda beijo pra todo mundo”, diz Cristiane.
Falando um pouco mais sobre a filha, Alessandra diz que Giovanna passou por uma cirurgia cardíaca aos nove meses, exigindo cuidados especiais, mas aos poucos ela, como mãe, foi observando que muitas das previsões dos médicos que afirmavam que seria natural a demora no aprendizado, não se confirmaram no caso da Giovanna, pois a filha aprende tudo com muita facilidade.
Cristiane Varelo concorda com Alessandra e afirma que Giovanna tem extraordinária memória, e mesmo não tendo completado três anos, já é capaz de fazer diversas tarefas apropriadas à sua faixa etária, inclusive se alimentar com o uso da colher, pintar, rasgar e amassar papel, agindo da mesma forma que os seus coleguinhas, nos jogos, nas brincadeiras e na roda de história.
Alessandra reforça dizendo que Giovanna está perfeitamente incluída na Creche Municipal Inspetor Heraldo e aproveita para elogiar o bom trabalho desenvolvido pelo Instituto Helena Antipoff que, em visita à creche, demonstrou preocupação com a situação da Giovanna, recomendando que ela fosse atendida pela Sala de Recursos da Escola Municipal Mário Lago, que fica localizada nas proximidades da creche.
Mesmo tendo a preocupação de acompanhar o tratamento complementar da Giovanna em clinicas de fonoaudiologia e de fisioterapia, Alessandra considera importante que a filha também passe a participar do programa de Educação Especial na Escola Mário Lago.
Pelos relatos de progressos na Creche Municipal Inspetor Heraldo Carvalho de Souza, é possível constatar a inclusão da Giovanna, portadora de síndrome de down, com ênfase na proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
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Sexta-feira, 31/05/2013
Fazendo Arte com Villa-Lobos e Portinari
Muitos acontecimentos marcaram o mês de abril e, por ser um mês de comemorações pelo descobrimento do Brasil, a EDI Fernão Dias trabalhou a arte brasileira de Villa-Lobos e Portinari com seus alunos.
Em abril, muitas atividades aconteceram na rede municipal do Rio de Janeiro e, para o EDI 05.15.804 Fernão Dias, mostrar a importância do descobrimento Brasil, retratando o povo brasileiro através das obras de Villa Lobos e Portinari, foi muito importante!
Heitor Villa-Lobos
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Quinta-feira, 30/05/2013
Os Parceiros da Escola
Quando valorizam o papel da educação, dedicando tempo e atenção ao tema, os pais cultivam nos filhos a noção de que é possível sonhar e batalhar por um futuro melhor. Ao participarem de projetos que beneficiam a escola, estão apostando numa parceria cujo resultado é uma sólida formação do aluno e do cidadão.
Muitos pais estão descobrindo que a participação na vida escolar dos filhos é muito mais do que acompanhar as notas no boletim.
A partir das próprias expectativas em relação ao futuro dos filhos, apostando no potencial das instituições de ensino e na disponibilidade de profissionais esclarecidos, eles vêm contribuindo para melhoria da escola. Os professores sentem-se prestigiados, os alunos passam a ter orgulho da escola e toda comunidade sai ganhando.
Participar depende antes de tudo do interesse e da disposição dos pais. Embora qualquer manifestação possa começar individualmente, é no esforço coletivo que as ações se concretizam. Quando a direção da escola se abre a esse envolvimento, os responsáveis ficam mais à vontade e confiantes para dar sugestões e acabam contribuindo na prática com o que melhor sabem fazer.
O processo de participação pode começar pelo Conselho Escola-Comunidade (CEC), responsável pela gestão da instituição do ensino. É formado por pais, alunos, professores e funcionários. Esse é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e permite que os responsáveis elejam, ampla e democraticamente, a diretoria da escola.
O envolvimento deles é sempre uma garantia de continuidade das propostas. E para que esta parceria funcione, é indispensável que, além dos pais, a direção da escola esteja disposta a se abrir para comunidade.
Juntos, a família e a escola são responsáveis pela formação de uma pessoa com direito a sonhar com trabalho e emprego, mas principalmente com um lugar reconhecido de cidadão.
A família, cumprindo o seu papel de formar o caráter e cultivar noções de justiça e valores de respeito ao próximo, contribuirá para que os filhos absorvam o que a escola deve oferecer: as ferramentas para equacionar problemas, fundir e gerar ideias, aplicar conhecimentos. Esse é o ponto de ligação entre escola e pais, cujo resultado é a formação integral do cidadão. Como principais responsáveis pela educação dos filhos, os responsáveis devem ficar atentos e acompanhar a escolarização.
As reuniões entre pais e mestres servem para que os pais se informem não apenas sobre o aproveitamento dos seus filhos, mas também sobre o que está sendo ensinado e até como participar e ajudar a resolver eventuais dificuldades que o aluno esteja enfrentando.
É fundamental que os responsáveis acreditem que vale a pena investir em confiança na escola, pois isso representa a construção do futuro de seus filhos.
Por conta disso, já existem experiências que estão dando certo, nas escolas municipais, com oficinas de trabalho, grupo de esportes, dança, trabalhos ecológicos, rodas de leitura e ações voltadas à comunidade escolar. Essas iniciativas reúnem o pessoal da escola, alunos e pais dos alunos, e cada qual se dispõe a contribuir.
É possível ver que pais ensinam suas habilidades, como horticultura, marcenaria e pintura. E mães que ensinam trabalhos manuais. Juntos, esses pais acabam multiplicando ideias e criando necessidades de forma que outras comunidades também se organizem e invistam nessa produtiva parceria.
Veja alguns desses trabalhos : http://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=3371 http://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=3127 http://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=3328 http://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=3376
A parceria, enfim amplia o vínculo de todos com a escola, que passa a ser algo do aluno e para o aluno: feito e voltado para ele, para seus pais e para toda a sociedade!
Maria Delfina é Professora da Rede Municipal e responsável pelo Blog Família do Portal Rioeduca. E-mail: mariadrodrigues@rioeduca.net Twitter: @mariadelfina11
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Quinta-feira, 30/05/2013
A E. M. Eneyda Rabello de Andrade em Prosa e Verso
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha", apelido atribuído por Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Esse é Vinicius de Moraes, imortalizado pela peça de teatro "Orfeu da Conceição", com uma obra vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Um importante legado para a cultura brasileira.
A infância é uma gaveta fechada, numa antiga cômoda de velhas magias A regra pode-se enunciar assim: espera-se que a avó entre para descansar, depois vai-se pé ante pé ver se o avô está mesmo (...) Vinícius de Moraes
A Importância dos mais Variados Tipos Textuais no Estudo da Língua Portuguesa
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