
Segunda-feira, 30/09/2013
“Você Quer? Você Pode” – A Linguagem Figurada e os Efeitos de Sentido na Propaganda
O presente estudo procura apresentar meios linguísticos usados em textos de propagandas para persuadir o público, analisando de que maneira tais artifícios influenciam os consumidores.
“Chegou a nova linha de espumas de barbear Bozzano. Nova fórmula. Novas embalagens. Novo acionador. Novo você.” (Revista Caras, abril de 2010)
“Sorria mais. Coma menos. Nutricé Slim Shots completa a sua dieta”. (Revista Caras, março de 2010)
Os textos de propagandas se utilizam de meios linguísticos através das funções de linguagem. Cada função apresenta sua característica própria, que é utilizada com a intenção de provocar no leitor um interesse maior pela mensagem. E, a partir da propaganda, mostrar ao leitor que aquele produto é melhor, que aquela marca é a mais considerada e de melhor qualidade no mercado. Por fim, fazê-lo adquirir o produto.
“Iogurte Molico. Nada de gordura. Tudo de sabor”. (Revista Claudia, março de 2002)
Apesar de as propagandas utilizarem as funções da linguagem, principalmente a conativa e a poética, é importante ressaltar que todos os textos propagandísticos apresentam a mesma função apelativa sobre o público. O que destaca ainda mais a grande importância dessa função na veiculação dessas mensagens.
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Referências Bibliográficas:
Karine Cabral de Faria de Moraes é graduada em Língua Portuguesa pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Língua Portuguesa pela FEUC e professora de Língua Portuguesa na rede municipal de Educação do Rio de Janeiro.
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Postado por Cristiane Guntensperger Sousa (Texto de Karine Cabral de Faria de Moraes ) Ver Comentários (4)
Sexta-feira, 27/09/2013
Alfabetização e poesia
Cecília Meireles, autora de diversas obras, dentre as quais se encontra uma bastante conhecida de crianças e adultos, o livro Ou isto ou aquilo, onde existe uma coletânea de poesias cheias de aliterações, que contribuem para a criação de imagens e ritmos que facilitam a compreensão e interpretação dos textos, e que podem ser usadas pelo professor com seus alunos para diversos fins.
Os sons das palavras não são escolhidos de forma aleatória, pelo contrário, eles acabam por contribuir para que o leitor construa significados descobrindo, assim, a beleza dos textos.
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Referências Bibliográficas:
Palmyra Baroni Nunes é professora do Ensino Fundamental da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 1995, atuando como professora de Inglês no primeiro e segundo segmentos do Ensino Fundamental. Formada em Letras (Inglês/Literaturas) pela UERJ, com Mestrado em Linguística Aplicada pela UFF.
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Segunda-feira, 23/09/2013
Gênero – Que construção está em jogo?
"Tomo consciência de mim, originalmente, através dos outros: deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão para a formatação original da representação que terei de mim mesmo". Mikhail Bakhtin
Se por um lado houve a inserção da mulher no mercado de trabalho, por outro, reforçou-se o seu papel de cuidadora, também, em instituições de educação para a infância. Porquanto, em que medida é possível instituir uma relação mais intrínseca entre gênero e educação pensando o universo infantil? Como se dá o desenvolvimento ou a aprendizagem da criança pequena, constituindo-se nessas relações de gênero?
Pereira, Salgado e Souza (2009) argumentam que “a produção da consciência de si se dá a partir das relações que se estabelecem no campo social; interações, portanto, que acontecem na e pela linguagem, entre o eu e o outro”. O "outro" persiste em quase todo o discurso.
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Referências Bibliográficas:
Cristiane Brandão atua como professora e escritora. Formada em Ciências Sociais e Pedagogia pela UFRJ. Especialista em Gênero e Sexualidade pelo IMS da UERJ, em parceria com o CLAM e Especialista em Mídias na Educação pela UFRRJ. Atuou como tutora no Curso de Extensão Relações Etnicorraciais, da UFF, e no Curso Proinfantil, elaborado pelo MEC. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8162406574572632
Cristiane Guntensperger Sousa Contatos: cristiane.gun.sousa@gmail.com Facebook: Cristiane Guntensperger
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Sexta-feira, 20/09/2013
Elaboração de Projetos em Ensino de Ciências
Projeto de ensino é um conjunto de atividades relacionadas a uma temática que pode ser desenvolvido em um tempo previamente estabelecido dentro do planejamento didático. No seu desenvolvimento, pode ser utilizada uma gama de recursos que envolvem a mobilização de pessoas e o uso de equipamentos ou materiais variados.Para Santomé (2001, p. 35), deve-se buscar "construir projetos educativos nos quais os valores de acolhimento, respeito, tolerância e solidariedade atravessem o trabalho particular de cada docente".
A elaboração de projetos passa, então, pela escolha do tema, podendo essa atividade ser realizada com a participação dos alunos. Quando estivermos elaborando um projeto, é importante que pensemos que realidade pretendemos transformar. Em um projeto sobre educação ambiental, por exemplo, podemos pensar se queremos que nossa escola trabalhe valores voltados para a conservação do meio ambiente.
Esta reflexão se traduz na justificativa do projeto no qual podemos expressar a dimensão do que vai ser trabalhado. Além disso, é preciso pensar sobre o que se vai fazer, ou seja, a indicação da ação que será realizada, e qual a sua finalidade, que é a indicação do que se pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto.
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Referências: Ronaldo Gomes da Silva é pós-graduado em Ensino de Ciências pela Universidade Federal Fluminense, bacharel e licenciado em Ciências Físicas e Biológicas e bacharel em Direito. Atualmente é professor de Ciências da SME/RJ. Ex-Diretor-Adjunto da E. M. Prof. Joaquim da C. Ribeiro. Tem experiência na área de Zoologia e Educação e Direito ambiental.
Cristiane Guntensperger Sousa Contatos: cristiane.gun.sousa@gmail.com Facebook: Cristiane Guntensperger
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