Classificado como distúrbio do desenvolvimento humano, o Autismo afeta a comunicação, a integração social e a imaginação. Por isso, é muito importante que a criança tenha o apoio dos pais e familiares para uma melhor qualidade de vida e interação social.
No dia 2 de Abril, comemoramos o Dia Mundial do Autismo, que foi criado pela Organização das Nações Unidas em 18 de Dezembro de 2007 para a conscientização acerca dessa questão.
Você sabe o que é o Autismo?
O Autismo infantil é um distúrbio neurofisiológico, de causa ainda desconhecida, que afeta o funcionamento do cérebro em três áreas diferentes: a capacidade de comunicar, a capacidade de sociabilizar e a limitação de interesses.
Trata-se de uma alteração global do desenvolvimento infantil que se mantém para toda a vida. É tratável, porém não tem reversão até o momento.
O Autismo tem vários graus de gravidade, que vão desde o autismo clássico ou Kanner (o mais grave) até à síndrome de Asperger (menos grave). Não é possível diagnosticar o autismo nas primeiras semanas de vida, nem é possível o diagnóstico pré-natal.
Esse distúrbio tem maior incidência no sexo masculino do que no feminino. Os primeiros sinais podem surgir entre os quatro e os oito meses de idade, notando-se um atraso na fala e na mobilidade da criança.
Quanto antes um tratamento adequado for iniciado, melhores serão os resultados. É possível ainda que, em crianças que até então apresentavam um desenvolvimento normal, o autismo se manifeste posteriormente, neste caso, sendo classificado como autismo secundário.
Vejamos alguns sintomas e características do Autismo:
Dificuldade de relacionamento com outras crianças.
Pouco ou nenhum contato visual.
Risos inapropriados em situações totalmente fora do comum, sem motivos.
Aparente insensibilidade à dor.
Rotação de objetos.
Preferência pela solidão.
Inapropriada fixação em objetos.
Dificuldade de aprendizado com os tradicionais métodos de ensino.
Insistência em repetição, resistência à mudança de rotinas.
Recusa carinhos e às vezes colo.
Dificuldade em se expressar, usa gestos ao invés de palavras.
Irregularidade de habilidades motoras.
Excesso de raiva, demonstrado sem causa.
Sensibilidade a alguns sons.
O tratamento da doença é composto por várias terapias diferentes, sendo necessária uma equipe multi e interdisciplinar, com médicos, psicólogos e terapeutas para se obtiver um melhor resultado. Porém, o mais importante, é o apoio da família.
“Filhos especiais... não chegaram em nossas vidas para nos limitar... mas para nos ensinar a voar.”
O uso de medicamentos é feito para atenuar os sintomas, e com o auxílio da reabilitação, da educação especial e o apoio dos pais, a criança pode ter uma melhor qualidade de vida e interação social. Para isso, é importante que o diagnóstico ocorra o mais rapidamente possível. A confusão com outras deficiências como surdez ou desatenção é comum. Nesse sentido são fundamentais as presenças do pediatra e dos professores da pré-escola. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores as chances de superação de possíveis dificuldades ligadas principalmente à educação e aos relacionamentos interpessoais.
Apesar de ter sintomas que podem dificultar o aprendizado e a interação social, muitas personalidades conhecidas tiveram autismo infantil, e mesmo assim foram capazes de obras incríveis. Como, por exemplo, o pintor Vincent Van Gogh, o cientista Albert Einstein, o presidente americano Thomas Jefferson, entre muitos outros.
“Um dia vamos olhar para trás, observar todas as terapias, compromissos, falta de sono, lágrimas, triunfos, fracassos, ignorância, a sensibilização, as dificuldades, a aceitação, a luta contra a dor no coração, força e amor... E depois vamos sorrir, porque todas essas coisas fizeram o caminho valer a pena... valer cada segundo!”
Liê Ribeiro- Mãe do Gabriel, um rapaz autista, e autora dos poemas do vídeo: "Conscientização do Autismo."
Compreender esse transtorno pode ser relativamente simples quando estamos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a buscar a essência mais pura do ser humano e a resgatar a nobreza de realmente conviver com as diferenças. E talvez seja esse o maior dos nossos desafios: aceitar o diferente e ter a chance de aprender com ele.
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização amplia o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente papilomavírus humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS), para prevenção do câncer do colo do útero.
O câncer do colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres. Os subtipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos subtipos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV.
Por intermédio das Secretarias de Saúde e de Educação, em março de 2014 se iniciará a vacinação contra HPV para as adolescentes de 11 a 13 anos de idade (nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em escolas públicas e privadas,
Para que as adolescentes estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero deverão tomar três doses da vacina contra HPV no esquema recomendado abaixo:
• 1ª dose: a dose inicial será ofertada para adolescentes de 11 a 13 anos de idade nascidas entre 01/01/2001 e 31/12/2003, em UBS e escolas, a partir do mês de março;
• 2ª dose: a 2ª dose será administrada seis meses após a 1ª dose, em UBS;
• 3ª dose: a 3ª dose será administrada cinco anos após a 1ª dose, em UBS.
A vacina contra HPV é gratuita e também estará disponível nas Unidades de Saúde durante todo o ano. A vacinação das adolescentes ocorre com Termo de Autorização serão vacinadas ou responsáveis. No entanto, caso o pai ou responsável não autorize a vacinação da adolescente na escola, deverá encaminhar o “Termo de Recusa”, devidamente preenchido e assinado.
Os pais precisam redobrar os cuidados com as crianças em casa. Conforme estatísticas médicas, os campeões em atendimentos no pronto-socorro são as queimaduras, as intoxicações e as quedas que acontecem no ambiente familiar.
Os acidentes são a causa de morte e de sequelas entre crianças bem cuidadas. Em geral, o acidente ocorre porque o responsável pode ter tido um momento de distração. Como diz um ditado popular: “Crianças nos cegam!”
Entre os ambientes de casa com altos índices de acidentes, a cozinha é a campeã: fogão, botijão de gás, tomadas, baldes, talheres e objetos cortantes tornam-se elementos de alto risco.
Vamos ver como algumas atitudes simples podem prevenir acidentes:
Não deixe crianças sozinhas na cozinha;
No caso de crianças pequenas em casa, faça um cercadinho que impeça a entrada dos pequenos na cozinha;
As panelas devem ser colocadas nas bocas detrás do fogão, com o cabo virado para dentro, e o gás deve ser desligado após o uso. Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;
Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
O ferro elétrico deve ser guardado em um local seguro;
O contato com medicamentos e produtos químicos, que podem causar intoxicação e queimaduras, provoca muitos acidentes. Todos os medicamentos devem ser guardados, em lugares altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;
As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser escorregadio. Caso possua crianças pequenas, principalmente na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque proteções e barreiras ou portões em todos os acessos às escadas;
O mesmo vale para tanques e vasos sanitários sem a devida fixação no chão, que podem levar a lesões abdominais e ferimentos graves;
O armazenamento de produtos químicos em recipientes como garrafas de refrigerante podem confundir as crianças, levando-as a ingerir estes produtos e podendo levá-las à morte;
Os pais devem ficar atentos também a piscinas e baldes ou recipientes com água, que podem provocar afogamento;
Materiais perfurocortantes, como facas e tesouras, devem ser mantidos longe dos pequenos;
Evitar tomadas, fios elétricos, tapetes soltos próximos aos móveis para não escorregar, colocar grades de proteção nas camas e janelas das crianças menores;
Para evitar escorregões e quedas, é indicado que as crianças usem calçados anatômicos e com solado antiderrapante;
Embora a faixa etária mais comum dos acidentes domésticos seja a pré-escolar, já que as crianças não têm muita firmeza na marcha e desconhecem o perigo, os pais também devem ficar atentos aos pré-adolescentes e adolescentes, quando os traumas são mais relacionados a acidentes em esportes e lazer, como quedas de bicicletas e skates, por exemplo.
O vídeo abaixo, “Prevenção de Acidentes Domésticos com as Crianças”, nos mostra como devemos cuidar de nossos filhos para evitar que isso aconteça:
A presença de um adulto é indispensável para supervisionar toda e qualquer brincadeira, e evitar esses acidentes.
Um ambiente seguro, adaptado para crianças de diferentes idades torna-se fundamental. Não se pode confiar no discernimento das crianças. Responsáveis orientados e ambientes adequados reduzirão os acidentes!.
Maria Delfina é Professora da Rede Municipal
e responsável pelo Blog Família do Portal Rioeduca.
Para que as férias escolares não virem o pesadelo dos adultos, os pais precisam redobrar os cuidados com seus filhos.
Verão, época tão esperada por todos, quando os dias se tornam mais longos e aproveitamos as altas temperaturas para gozarmos de passeios, praias, piscinas e outros lazeres dos quais as crianças esperam durante todo o ano.
Mas é nessa época que as crianças precisam de cuidados redobrados para curtir o sol. Conforme estatísticas médicas, os campeões em atendimentos em prontos-socorros durante as férias são as queimaduras, intoxicações, quedas e afogamentos.
O sol é benéfico à saúde e todas as crianças devem tomar sol, entretanto, existem algumas regras a serem seguidas para evitar as consequências que a exposição errada e excessiva pode ocasionar.
A pele é o mais extenso órgão do corpo humano e, por ser o revestimento superficial do organismo, é o que mais sofre pelas radiações emitidas pelo Sol. Alguns efeitos das radiações ultravioletas podem variar de queimaduras a alergias em um curto intervalo de tempo, até envelhecimento precoce e alterações celulares, predispondo ao câncer de pele, haja visto que os efeitos das radiações são acumulativos durante a vida.
Vamos ver alguns cuidados para que as tão esperadas férias não virem um “pesadelo”:
Evite o sol entre as 10 horas da manhã e 16 horas da tarde;
Bebês menores de seis meses devem ser mantidos fora do sol durante o lazer, assegurando, inclusive, a utilização de sombrinhas e carrinhos com proteção durante seus passeios;
As crianças maiores de seis meses devem fazer uso de bloqueadores solares, com fator de proteção sempre acima de 30 FPS. Lembrando que a sua aplicação deve ser feita 30 minutos antes da exposição ao sol e a reaplicação do filtro solar a cada duas horas, principalmente nas crianças que forem à água ou transpirarem muito;
Devemos lembrar que, em dias nublados, os raios solares ainda oferecem perigo. Crianças à sombra também recebem a irradiação refletida na água, paredes, pisos e areia da praia. Portanto, somente um guarda-sol não significa proteção eficiente. Muitas pessoas se esquecem de outras partes do corpo, como os lábios e os olhos, que merecem a devida atenção.
Com as altas temperaturas, as brincadeiras que quase sempre exigem muita atividade física acarretam uma maior transpiração, por isso, dê preferência a roupas de algodão, leves e finas, arejadas, que permitam a evaporação do suor;
É muito importante aumentar a ingestão de água, sucos de frutas naturais, chá gelado, vitaminas e água de coco. Como as crianças às vezes não querem parar de brincar para comer ou tomar algo, ofereça sempre. Esse é um dos pontos essenciais para se manter saudável no verão e evitar a desidratação;
Deve-se dar preferência aos alimentos de fácil digestão, como verduras, frutas, legumes e carnes magras;
Proteja seu filho das picadas dos insetos, principalmente a dos pernilongos, que são as mais comuns no verão. Para crianças acima de 6 meses, um repelente infantil pode ser usado nas áreas mais expostas, mas, no máximo, duas vezes ao dia. Não é indicado passar no rosto ou nas mãos do bebê pelo risco de intoxicação;
É no verão que os índices de acidentes aumentam, assim, essa prevenção também é de sua responsabilidade. A utilização de coletes salva-vidas e boias sempre é um fator de segurança indispensável ao entrar no mar ou em piscinas, mas, principalmente, nunca deixe as crianças brincarem sozinhas perto da água, sem a presença de um adulto.
Se todos nós seguirmos esses cuidados básicos, teremos um verão com mais saúde e tranquilidade, pois todos queremos dar às crianças férias inesquecíveis de alegria e curtição.
Maria Delfina é Professora da Rede Municipal
e responsável pelo Blog Família do Portal Rioeduca.