
Terça-feira, 14/07/2015
Formação "1ª CRE em Ação", IDEB: Apenas um Número?
A "Formação: 1ª CRE em Ação!", ação de capacitação continuada, proporciona importantes momentos de reflexão aos diretores e coordenadores pedagógicos da 1ª CRE na busca de uma educação de qualidade para nossas crianças e jovens.
Diretores aguardando o início.
Reunidos durante toda a manhã do dia 10 de junho, os diretores e coordenadores pedagógicos foram contemplados com a presença do professor Natalino Pontual, responsável pelo NIEE - Núcleo de Informações Educacionais Estratégicas da Secretaria Municipal de Educação.
Professora Rita , Coordenadora da 1ª CRE
Professora Valéria Jaconiano, gerente de educação.
Professor Natalino Pontual.
É só entrar em contato com o Representante Rioeduca.net, através do e-mail alexandrearaujo@rioeduca.net.
"Professor, este espaço é seu! Queremos divulgar as ações de sucesso desenvolvidas por você e por sua escola. Entre em contato com o representante Rioeduca de sua coordenadoria e envie seus trabalhos para publicação.
Professor Alexandre Roque de Araujo Representante Rioeduca.net da 1ª Coordenadoria Regional de Educação alexandrearaujo@rioeduca.net Twitter: @Alexandre_Roque Whatsapp: 98733-1970
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Terça-feira, 14/07/2015
Arnaldo Varella, 45 Anos Educando
Para comemorar o aniversário de 45 anos da Escola Arnaldo Varella, professores, alunos e equipe gestora realizaram várias atividades em homenagem a todo esse tempo dedicado à educação carioca. Vamos acompanhar as comemorações?
A Escola Municipal Comandante Arnaldo Varella fica localizada em Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela atenda alunos de 6º ao 9º ano em horário parcial, e possui Educação de Jovens e Adultos no período noturno. Além de uma equipe gestora de alta qualidade, conta com professores comprometidos e competentes.
A Unidade Escolar completou quarenta e cinco anos no dia 9 de junho. Em comemoração, a equipe gestora e pedagógica realizou várias atividades para homenagear o quase meio século de uma instituição que sempre prezou por um clima favorável à aprendizagem.
O Torneio dos 45 foi organizado pela equipe de Educação Física: professores Rodrigo, Gislene, Fernanda e Lúcia. Essa atividade iniciou as comemorações relativas ao aniversário da escola, e teve por objetivo integrar os alunos com jogos de Futsal e Basquete. Ele foi realizado em diferentes dias e contou com a participação dos alunos e com a ajuda dos professores de outras áreas, além do apoio da direção e funcionários.
Os alunos do 6º ano jogaram no primeiro dia e os alunos do 7º ano e do Acelera 2 jogaram no segundo dia.
No quarto dia de torneio, os alunos do 9º ano jogaram contra os alunos do Acelera 3.
Como tradição, o último jogo do torneio foi realizado pelos professores, funcionários e alunos campeões do 9º ano. Foram realizados dois jogos: um feminino e outro masculino. O time das professoras contou com a valiosa participação da aluna Adryelli (1703), que jogou contra as alunas campeãs da turma 1902. O time dos professores e funcionários disputou o jogo com os alunos campeões da turma 1903.
Professores e funcionários jogaram contra os alunos.
Na Oficina de Arte e Tecnologia, coordenada pela professora Luciana, os alunos produziram cartazes utilizando pintura e colagem, expostos para apreciação de toda comunidade escolar. Participaram desta atividade os alunos do 8.º e 9.º anos e do PEJA. Eles traduziram através da arte todo o amor que sentem pela escola!
A Diretora Adjunta, Silvia Regina e a Coordenadora Pedagógica Silvia Maria participaram da entrega das medalhas do concurso de desenho “Arnaldo Varella, 45 Anos Educando”.
Alunos vencedores do concurso de desenhos.
O coquetel de comemoração foi marcado por muita alegria, emoção e homenagens. Ele contou com a participação da direção, professores, funcionários, ex-diretores, ex-professores e ex-funcionários.
O coquetel de comemoração teve a participação de várias pessoas que estão ou que já passaram pela escola.
A Corrida dos 45, evento externo organizado pela equipe de Educação Física em parceria com a Associação do Condomínio da Marinha (localizado ao lado da escola), contou com vários percursos. Após a corrida, os professores deram início à cerimônia de premiação dessa atividade e do Torneio dos 45, realizado em abril.
Como vimos, uma escola se faz com alunos que queiram ser lapidados e transformados, e que procuram exercer sua cidadania de tal forma a alcançar o alvo desejado. Uma escola se faz com professores comprometidos e capacitados, que carregam na alma o desejo de aprender e ensinar.
Uma escola se faz com pais que levam a sério o estudo dos seus filhos, que se importam com os mínimos detalhes do dia a dia no ambiente escolar, que prezam pela qualidade do aprendizado e que interajam na vida do mesmo.
Uma escola se faz com uma gestão que tenha visão, que pense no futuro, que desenvolva um trabalho cooperativo, que sonhe alto, que pense na qualidade, que seja ativa e participativa e que se torne presente no contexto da vida de cada aluno.
Equipe da E. M. Comandante Arnaldo Varella.
Querida equipe da E. M. Comandante Arnaldo Varella, educar é semear com sabedoria e colher com paciência! E vocês fazem isso com extrema competência! Parabéns! É um orgulho tê-los na 6.ª CRE!
Quer saber mais um pouco? Entre em contato com a E. M. Comandante Arnaldo Varella!
Prof.ª Patrícia Fernandes – Representante do Rioeduca na 6.ª CRE
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Terça-feira, 14/07/2015
Programar na Educação - Entrevista com Adriano Canabarro Teixeira
Rioeduca: Qual é a importância dos alunos do ensino fundamental aprenderem a programar?
Adriano Canabarro Teixeira - Na sociedade contemporânea, programar não é importante somente para alunos do ensino fundamental, mas para qualquer pessoa. Parece-me que desenvolver habilidades de programação, já no ensino fundamental, cria situações que podem contribuir decisivamente ao potencial das crianças de construir conhecimento quando, onde e se precisarem. Programar computadores está centrado no desenvolvimento de habilidades cognitivas e não na memorização de conteúdos. Tal direcionamento é fundamental em uma sociedade onde ter acesso a conteúdos não é mais prerrogativa do ambiente escolar, afinal 97% da terra está digitalizada. Esse é o resultado de um estudo realizado em 2011 por um pesquisador norte-americano disponível na revista Science. Destes 97%, 80% está disponível na Internet. Umberto Eco, filósofo italiano, aponta que a sociedade do futuro será composta por três castas: a primeira, mais numerosa, e, na base da pirâmide, será formada pelas pessoas que percebem o mundo pelos meios de comunicação de massa. O segundo grupo intermediário nessa fôrma piramidal será composto pelas pessoas que utilizam computadores. Ou seja, utilizam e-mail, possuem contas em redes sociais etc. Por fim, a elite intelectual da sociedade do futuro será composta por pessoas que saibam programar computadores, sentencia Eco. Além do mais, caso não aumentemos drasticamente o número de pessoas capazes de programar computadores, teremos um colapso global em pouco tempo, uma vez que, com o advento da computação das coisas, tudo será programável! Por isso, do 5 aos 100, vamos programar computadores!
Rioeduca: Quais as competências que pode ser desenvolvidas com a programação? Adriano Canabarro Teixeira - Programar computadores nos ajuda a desenvolver competências de resolução de problemas; estímulo à criatividade; desenvolvimento de pensamento procedimental; capacidade de trabalho em grupo; possibilidade de testagem de hipóteses, e identificação de erros. Ou seja, competências cognitivas fundamentais para um mundo de abundância.
Rioeduca: Como aproximar a programação da educação? Adriano Canabarro Teixeira - Além da utilização da programação em atividades curriculares junto ao laboratório de informática, a participação em olimpíadas ou projetos extracurriculares tem se mostrado como uma alternativa poderosa de aproximação entre a programação e a educação. Na Universidade de Passo Fundo, realizamos, ha dois anos, a Olímpia de programação de computadores para alunos do ensino fundamental. Existem outras iniciativas no país que criam situações nas quais equipes formadas no interior das escolas podem, a partir de uma preparação prévia, participar de campeonatos e atividades. De qualquer forma, acreditamos que a programação de computadores seja uma alternativa viável para a redefinição da importância da informática em processos educativos. Gradativamente, os computadores deixam de ter ares de novidade para os estudantes, e passam a ser criadores de rotas de fuga das propostas feitas pelos professores que, a bem da verdade, embora bem intencionadas, não desafiam e não abrem espaço para a criatividade dos estudantes.
Rioeduca: Como tem observado o debate sobre a idade mínima para uma criança iniciar na programação? Adriano Canabarro Teixeira - Existe idade mínima para começar a falar? E para começar a andar?
Rioeduca: A figura do Hacker está associada aos crimes digitais. Qual seria a proposta da Escola de Hackers para educação? Adriano Canabarro Teixeira - Na verdade, esse é um desserviço que o cinema norte-americano presta para a cultura contemporânea. O criminoso digital é denominado "cracker" e não "hacker". O hacker é caracterizado pelo desejo de conhecer mais, pela criatividade, pela competência técnica e pelo comprometimento com a melhoria da sociedade. Na cultura hacker, aquele que sabe mais ensina a quem sabe menos. Na cultura hacker, aquele que mais colabora é o mais importante. É a cultura em que vale muito mais aquilo que eu sei do que aquilo que os outros querem que eu saiba. A cultura hacker é a cultura da criatividade, da colaboração, do compartilhamento e da aprendizagem. Ou seja, deveria ser a cultura da Escola e da Universidade. O projeto Escola de Hackers quer criar alternativas de apropriação dos Laboratórios de Informática nas escolas Municipais de Passo Fundo, bem como desenvolver competências de programação de computadores nas crianças atendidas. Em 2014, foram 370 e, neste ano, 378. Como desdobramento, temos um grupo denominado Berçário de Hackers formado por crianças de 5 e 6 anos que estão tendo noções básicas de programação. A Escola de Hackers Avançada, com os 15 melhores do ano que passou, explora a robótica.
Rioeduca: Qual seria a dica para um professor começar a usar a programação em sua sala de aula? Adriano Canabarro Teixeira - Parece-me que a melhor dica é criar espaços de liberdade para a exploração dos recursos de programação por parte dos alunos. De qualquer forma, posso sugerir algumas possibilidades didáticas de utilização e de apropriação da programação em um ambiente formal de ensino, embora o ato de programar tenha claras incompatibilidades com o que fazemos na Escola. A solicitação de entrega de trabalhos no formato de um programa de computador e não de texto digitado; a criação de feiras internas de inovação e criatividade, nas quais os alunos devem criar programas de computador que auxiliem na solução de situações reais da escola e das pessoas; momentos livres de programação de computadores, em que os alunos mais velhos criam programas educativos para os alunos mais novos da escola; a utilização do laboratório de informática como Hacklab e não como uma sala de aula, onde os alunos vão para programar e não para outra atividade. Vejam que, para isso, o professor não precisa necessariamente dominar a técnica de programação, basta abrir espaço para o que os estudantes possam explorar as diversas possibilidades que existem na rede. Dentre essas possibilidades destaco o Scratch e o Code academy.
Quem vai ensinar? Ninguém, eles não precisam!
Adriano Canabarro Teixeira concluiu o doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2005, período no qual realizou estágio de doutorado na Universidade de Roma Três - Itália. É pós-doutor em Educação pela UFRGS com apoio do CNPq. Atualmente é professor no Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado e Doutorado - e no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática - Mestrado - ambos da Universidade de Passo Fundo. Atua como professor colaborador no Doutorado em Educação da UFRGS e como pesquisador colaborador no Dpto de Ciência da Formação da Universidade de Roma Três. É pesquisador e líder do grupo de estudo e pesquisa em Inclusão Digital, responsável pelo projeto de extensão Mutirão pela Inclusão Digital e colaborador no projeto Mundo da Leitura. Atualmente é Bolsista de Extensão no País MCT/CNPq-Nível A. É o idealizador dos Seminários Nacionais de Inclusão Digital e coordenador das três primeiras edições.
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Segunda-feira, 13/07/2015
Brincar Sem Muros
A Escola Municipal Leôncio Corrêa, da 10ª CRE, fica na Ilha de Guaratiba, atendendo alunos de 4 a 12 anos, distribuídos em 13 turmas da Educação Infantil ao 5° ano do Ensino Fundamental. A quantidade atual da Unidade Escolar é de 272 alunos.
Professora Sandra Navarro, diretora geral Ana Paula Cardoso e coordenadora pedagógica Suzana Huguenin.
Estas foram as reflexões e as aspirações que levaram à construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) intitulado: “Do mundo que queremos ao mundo que construímos". Sintonizadas com as aspirações do PPP e o Planejamento Anual, e voltado à celebração dos 450 anos da fundação da cidade do Rio de Janeiro ("Rio você foi feito pra mim"), no segundo bimestre, o tema trabalhado foi “Rio de mil valores”. Também foi desenvolvido com as turmas da Educação Infantil o subtema “Respeito”, incluindo o respeito à natureza. Dessa forma, em 30 de junho, no dia do “Brincar sem muros” (projeto elaborado pela Gerência de Educação Infantil), as três turmas da Educação Infantil optaram por fazer uma caminhada ecológica pelas ruas do bairro que ainda preservam a característica rural, com seus hortos, chácaras e haras. São paisagens que contribuem grandemente para o projeto paisagístico da cidade.
Alunos participando do "Dia do Brincar".
Essa atividade foi bem proveitosa para que as crianças e seus professores conhecessem um pouco mais da região onde a comunidade escolar desenvolve as suas atividades cotidianas, buscando a exploração do mundo, do próprio corpo, do espaço a que pertencem, do reconhecimento e das relações sociais de convivência, das pessoas e dos objetos que estão nele, suas características e usos, dos elementos que compõem a localidade e a dinâmica da natureza. As professoras Suzana Huguenin e Sandra Navarro, assim como a agente educadora Gleice, estimularam seus alunos a estabelecerem relações dos temas desenvolvidos nas aulas com a realidade que se apresentava através de um passeio lúdico e divertido pelo entorno da escola. Logo, alguns alunos estabeleceram relações entre a linda paisagem local e os cenários dos contos de fadas, trabalhados como temas geradores durante as aulas, levando os demais alunos a seguirem os seus exemplos e, assim, viajarem na imaginação. Conceitos como preservação do ambiente, exploração dos sentidos, diversidade da fauna e flora, ciclos da natureza, paisagem natural e modificada, habitat dos animais...
Voltando à escola, o passeio rendeu bons frutos: resultou em trabalhos como: relato oral das observações e sensações obtidas, desenhos livres, técnicas de artes aproveitando o relevo das folhas coletadas, modelagem de animais, entre outras atividades que foram para o portfólio dos alunos. Com toda essa dinâmica, foi fácil para os alunos entenderem que, se tiverem boas ações, preservando e respeitando o ambiente, poderão viver constantemente no “mundo das fadas”.
Escola Municipal Leôncio Corrêa E-mail: emleoncio@rioeduca.net
Parabéns aos Gestores!
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